segunda-feira, 31 de outubro de 2011


Existem pessoas, täo voltadas para si próprias, que conseguem a proeza de se vingar delas mesmas.
E, a você, só resta, lamentar por elas, e, aplaudir de pé.

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segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Encharcada de chuva, olhava para aquele homem em sua frente, sem acreditar no que ouvia:
- Mas é isso, meu gatinho (era assim que ele a chamava, por causa dos cabelos curtinhos), quem foi “arriado os quatro pneus” por uma pessoa, não esquece as coisas importantes que ela fala. E eu nunca me esqueci de quando você me disse que, se alguma vez, fosse casar, teria que ser na Igrejinha de Humaitá, ao som de “waiting in vain”, de Bob Marley.
Ela deu um abraço tão forte nele. Sentiu uma sensação tão boa. Tinham namorado muito rapidamente, quando ela tinha 26 anos e ele 22. Ela tinha acabado uma relação com um homem dez anos mais velho e estava sofrendo muito quando se conheceram. Por isso, não conseguiu se envolver. Mas, ele, se apaixonou perdidamente e ficou muito mal quando ela não quis mais ficar com ele.
16 anos já tinham se passado e ele se lembrou de algo que ela nem lembrava ter lhe dito. Algo altamente significativo para ela, que nunca aconteceu e que nunca deixou de ser desejado. A lembrança dele reforçou a contradição da felicidade daquele momento, com a dor por saber o quanto é terrível não ser importante para alguém - Ela havia acabado de terminar outro relacionamento de quase 10 anos, com um homem, que em momento algum se lembrou do que ela tinha falado para ele, no início, quando começaram. Por várias vezes, ela colocou a música, esperando alguma reação “bonitinha” dele, mas, para ele, era apenas mais uma música legal de Bob Marley.
E assim, encharcada, ela tomou mais um tapa na cara do “acaso”.
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sábado, 22 de outubro de 2011


Essas pessoas não me pertencem.  Estão em todos os lugares. Espalhadas por aí como formigas atrás de açúcar. Se alimentam, principalmente, dos restos de comidas, deixados por mim.
Pessoas que nunca fariam parte do meu mundo, mas, que, de penetras, hoje em dia, fazem parte dele.
Mas, o mesmo vento brusco, que levou, sem me pedir licença, pessoas queridas, se encarregará, agora, depois de uma boa dose de aprendizado, de retirar, essas, que, do nada(?), ivadiram  o meu caminho.
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011


A gente nunca perde por amar uma pessoa. Quem perde é o outro, quando não sabe receber esse amor.
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E assim se foi mais um dia, sem a sua presença.
Fique bem atento.....vou acabar me acostumando com isso.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Ela era tão bonita, parecia uma francesinha. Tinha os cabelos curtos, castanhos e os olhos cor de mel, quase dourados. Ele, olhava fixamente para aquela nuca, totalmente exposta, queria encostar os lábios suavemente, e, com a sua língua, marcar de saliva a pele branca.
Estavam em um show, e, de tão próximos, os seus cheiros se misturavam. Com o balanço do som, algumas vezes, seus corpos se encostavam.  A voz e o sopro da respiração dele acarinhavam os cabelos dela.
Ela não agüentou - virou para trás, sorriu e cantou junto com ele a sua música preferida. Ficaram assim cantando um para o outro, aquela, que seria, a música do amor deles.
Juntaram as mãos, os corpos e as almas - para sempre - com a intensidade do desejo guardado.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Foram tantas perdas. Tantas dores e mágoas. Tantos medos crescidos. Tanta coragem ao mesmo tempo. Tanta força adquirida. Tanta solidão. Tanto apoio no meio da rejeição. Tanta insegurança e tanta confirmação. Foram tantos contrastes. Tantas dúvidas. Porém,  com a perene certeza de que um dia terei todas as respostas.
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domingo, 9 de outubro de 2011


Bem perto daquele lugar, existia um outro lugar, onde nunca estivemos.
E bem perto de onde nunca estivemos, estávamos nós -
desamparados.
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O que faz uma pessoa ser filha da puta e achar que não é??
Demência??

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011


E, eu, vivendo em suspenso. Me sentindo entre parênteses, como quando estou  viajando a trabalho - existindo, mas, esperando voltar para a vida real.
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