quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CARNAVAL = FILMES

Muitos filmes neste carnaval...................................Frost Nixon, Frozen River, Reflexões sobre a inocência, Fatal..........................um especial.....................Depois do casamento (de Suzane Bier)......................................sem palavras........................................fiquei sem palavras.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

SAUDADE

Naquela casa de pé-direito alto, escura na medida certa - sombra de palmeira em dia de muito sol, agradável. Era ali que ele vivia. Se encaixava perfeitamente na casa. Todos os seus movimentos eram suaves. Caminhadas lentas, arrastando os chinelos.
Quando chegava o final da tarde e o sino da igreja tocava seis vezes, era bom estar ali. Sem pensar em nada. Apenas ouvindo as badaladas, sentindo o ventinho no rosto que vinha da varanda que dava para o mar. Se também iria acontecer no dia seguinte, então era algo interminável.
De manhã, antes do almoço, ele entrava no atelier que tinha uns janelões de vidro que davam para uma parede de pedras portuguesas e pintava. De vez em quando, saía pela porta lateral e ia caminhar pelo verde do jardim. Tão tranqüilo e amoroso. Tão branquinho, todo, dos cabelos aos pés.
A casa respirava o ar que ele exalava e sobrevivia da sua falta de anseio, com todos os seus sentimentos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

EU

Ontem, uma amiga que leu o blog, me disse que a maioria dos meus textos eram muito pessoais e muito diretos para determinadas pessoas e que era muita ousadia minha.

Hoje, estou de folga do trabalho e resolvi arrumar a estante de livros. Achei um de Clarice Lispector que não tinha acabado de ler: "Aprendendo a viver". Peguei para folhear. E Olhe o que tem na orelha:
"A própria Clarice se inquietou com seu excesso de sinceridade, indagando, desesperada, a Rubem Braga: "Rubem, não sou cronista, e o que escrevo está se tornando excessivamente pessoal. O que é que eu faço?" Alertada pelo amigo da inevitabilidade do tom pessoal na crônica, ela tentou negacear: "Mas eu não quero contar minha vida pra ninguém." E, realmente não o faz. Relembra aqui e ali acontecimentos e experiências, mas sem seguir para as confissões desabridas. Contudo, acaba indo muito mais longe ao expor seu íntimo sem qualquer tipo de restrição, pudor ou distanciamento protetor da clave romanesca. O que torna alguns dos textos aqui coligidos tão contundentes e tão indispensáveis para a decifração da esfinge que é Clarice. "

Um trechinho do livro:
"É curiosa esta experiência de escrever mais leve e para muitos, eu que escrevia "minhas coisas" para poucos. Está sendo agaradável a sensação. Aliás, tenho me convivido muito ultimamente e descobri com surpresa que sou suportável, às vezes até agradável de ser. Bem. Nem sempre."

Por essa e por outras que Clarice é a personagem quando escrevo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

CHATICE

Estava na fila do supermercado. Aquelas filas para poucos volumes - mais rápidas. Um homem atrás de mim segurava a cesta com uma mão e, com a outra, fazia movimentos agoniados, rápidos. Coceira incontrolável. Eu percebia o desespero dele e o deixava mais incomodado. Pressão física nele. Impressão psicológica em mim – pontos de coceira surgindo em meu corpo. Ele não conseguia parar. Pensei em bichinhos saltitantes, quase invisíveis. Imaginei os bichinhos pulando para mim em cada coçada dele. Um, dois, cem, milhares. Descendo pelas pernas dele, caminhando pelo chão do supermercado e subindo nas minhas. Só nas minhas. A cada avanço da fila, ele se aproximava mais. Eu passei pro lado do carrinho e, logo em seguida, já o puxava pela frente ao invés de empurrar. As coceiras persistiam - a dele, em um único lugar e a minha, em diversos. Pensei como ele faria quando chegasse ao caixa para colocar os produtos na esteira ou fazer o pagamento - uma dúzia de banana, uma coçada. Um iogurte, uma coçada. Uma garrafa de Coca-Cola, uma coçada. A carteira, ....
Bem, não esperei para ver. Passei as minhas compras, fiz o pagamento e nem olhei para trás. Deixei ele e os meus bichinhos também.


2007

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

SOBREVIVER II

Clarice tomou uma decisão: Teria um amante.
Era uma necessidade emocional, não física.
Ela não suportava mais a indiferença dele.
Sentia falta de um simples olhar de admiração, de desejo. Qualquer demonstração de necessidade por ela. Um pouquinho de medo de perder.
Ele não se importaria.
Para ele, já bastava pagar todas as contas enquanto ela estava sem trabalho. Já era amor demais.
Ele havia ensinado para ela, que na vida, devemos ser egoístas e orgulhosos. Pensar em si, somente em si.
Quando ela lhe perguntou um sinônimo de humildade, ele respondeu: pobreza.
Ela não aprendeu a lição. Antes disso, talvez ir embora. Não. Um amante seria melhor.
A lua apareceu para ela outra vez. Agora, com um sorriso mais cheio. Lábios mais grossos. Um sorriso masculino singelo e carregado de encanto.



2006

HAHAHAHAHA

Ela se arrumando para festa de aniversário de um amigo dele:
Ela- Me empresta aquele seu relógio preto?
Ele (cheio de boa vontade?!) – Preto? Não lembro de nenhum preto.
Ela- Você tem tantos.....qualquer um serve.
Ele- Ahn.....preto como?
Ela- Deixa pra lá, eu vou sem relógio mesmo.......
Ele- Pare de drama!! Quer esse? (mostrando um dos 5 pretos que ele tinha) Não estava entendendo o que você queria....se era preto só na pulseira, preto no ponteiro, preto no fundo dos números ou todo preto....
Ela- Só queria um relógio preto.....simples assim......mas agora deixe pra lá.....não quero mais usar nenhum relógio, nem preto, nem vermelho, nem azul.................
Ele- Precisa isso??.....todo dia é a mesma coisa.....fazendo drama por nada!!
Ela- Quer saber de uma coisa? Não vou mais pra esse aniversário (morrendo de vontade de ir). Vá sozinho!!
Ele- Não vou mais pra lugar nenhum.....vamos passar outro sábado assistindo filme!!!!!!
Ela- pensei que você gostasse de ficar em casa assistindo filmes, aliás você não para de comprar DVD. Já comprou todos de R$ 9,90 das Lojas Americanas, a coleção inteira dos Simpsons, vários pela internet, até pirata na praia .
Ele- Ah!!!!!! Agora vai falar até disso.....................pelo menos deixe eu comprar meus dvds....... já parei de fumar, bebo uma vez na vida, não uso mais drogas, só como comida natural......o que é que você quer mais??
Ela- Vai dizer que eu estou te forçando a fazer tudo isso é?? Você está fazendo isso tudo porque quer, ou pelo menos era o que eu pensava.....
Ele- Não quero mais falar nada não!!!!!! Me deixe quieto!!!!!!
Ela- Vá pro aniversário. O pessoal está te esperando, acabaram de te ligar cobrando a sua presença.
Ele- Não vou pra porra de lugar nenhum.......amanhã eu invento uma desculpa qualquer.
Ela- Eu quero ir.....
Ele- Então vá!! Eu não vou mais!!
Ela (morrendo de raiva, mas tendo que se controlar pra ver se ele mudava de idéia) – Vamos!!!!!!! Tá todo mundo esperando..........................................
Ele- O que é que você quer tanto fazer lá??
Ela- Nada demais......
Ele- Alguma coisa você quer.........
Ela (já meio descontrolada)- VER GENTE!!!!!!!!!
Ele- Que gente você quer ver??
Ela- Qualquer gente......pessoas.....que não sejam eu e você.....
Ele- Mas eu não vou!!!!!!
Ela- Você não teve a cara de pau de dizer que eu tinha que ser mais sociável, que tinha que perder o meu medo de avião, porque você era publicitário.....e publicitário precisa viajar e conhecer pessoas.....estar antenado.
Ele- Falei porque estava com raiva.
Ela- Pois é.......... mas falou.
Ele- E quer saber? Eu acho isso mesmo........
Ela- ....................................
Ele- Não vai falar nada?
Ela- Eu?! Pra quê? Não adianta.......somos muito diferentes............a gente nunca vai se entender.
Ele- Então não vamos ficar mais juntos....
Ela (separando algumas camisas, calças, shorts)- Tá bom.....se você acha isso.....vou separar algumas coisas minhas e vou dormir na casa de minha mãe, depois pego o resto.....
Ele- Ei!
Ela (já saindo do quarto)- Que foi?
Ele (segurando o relógio preto)- Leve isso pra você.....



2006

SEXTA/TERÇA-FEIRA 13

No Brasil, a sexta-feira 13 é um dia de má sorte. Na Argentina, o dia 13 de azar é a terça-feira.
Clarice acordou naquela terça, 13, se olhou no espelho e se achou horrível. Pegou uma tesoura e começou a cortar uns pedacinhos do cabelo. Foi mudando de fisionomia, ficando aliviada. O cabelo cortado deu uma melhorada na energia. Ligou a televisão no canal local, era uma maneira de praticar o espanhol.
Estavam falando sobre o que se deve fazer e o que não se deve fazer na terça-feira 13.....
Primeira coisa: Não cortar o cabelo.



2005

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

ADORAÇÃO

Eu vou mentir pra você. Não tenho coração. Eu necessito mentir. Inventarei uma mentira somente para você. E mentirei tanto, tanto, até que a coitada da mentira se torne uma magnífica verdade em seu mal-vivente coração.


2005

A SUA INDIFERENÇA

Ele olha para ela, sentada de perfil, vermelha de tanto chorar.
Ela, sem olhar para ele, tenta imaginar o que ele enxerga quando olha para ela, e chora ainda mais.
Ele para de olhar, não fala nada, e a deixa cada vez mais intranquila.
Ele não se afeta. Ela grita e se enfraquece.
Ele sai fortalecido, em paz.
Ela se come por dentro sozinha, por achar que a solidão, a cada dia, se torna mais agradável.


2005

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Da sua auto-suficiência, aproveito os meus melhores pensamentos. Isso sim é uma verdadeira reciclagem.

X & Y

X – Tá pensando em quê?
Y – Em nada.
X – Em nada e fazendo essa cara de quem está pensando em algo?
Y – Que cara?! Pelo amor de Deus.....
X – Essa cara com um olhar longe.
Y – Não sei que cara é essa não. Só sei que não estava pesando em nada.
X – Nunca vi uma pessoa não pensar em nada. Essa resposta é a mais fácil....quando não se pode dizer em que se estava pensando....
Y – eu já falei que não estava pensando em nada. Acredite se quiser.
X – Então ta bom.....que é que eu posso fazer? Você não está dizendo que não estava pensando em nada....tá bom.
Y – Que saco! Não se pode nem pensar mais.

X – Ta vendo que você estava pensando!!!!!!
Y – É.....pensando em nada.



2005

domingo, 8 de fevereiro de 2009

DÚVIDA



Sensacional!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Acabei de assistir "Doubt". Muito, muito, muito bom! Não consigo entender porque não foi indicado para o Oscar. Os atores estão excelentes. O roteiro é genial.
Ontem assistimos "The reader" (concorrendo a melhor filme e melhor atriz-Kate Winslet) e "A troca" (concorrendo a melhor atriz-Angelina Jolie). Esse ano, todos os filmes são bons. (Graças a Cláudio, já assistimos todos. rsrs). Fica difícil escolher.......mas, "Doubt", que não está concorrendo a melhor filme, para mim, ganha de todos, sem dúvida.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

SOBREVIVER


Supostamente, o som do carro não ia tocar nada que melhorasse o clima. Chovia pingos finos no vidro. Ela só queria voltar para casa, fechar a porta do quarto, apagar a luz e acordar dois dias depois, alheia a tudo e a todos. Ele estava em prantos no banco do carona. Demorou tanto para soltar o choro, que agora escorregava nele, se ensopava dele. Por ela, ele podia se sufocar na própria água. Ela afundou o pé no acelerador e ele colocou o cinto para mostrar que estava com medo. Seguiram ouvindo apenas as palavras cantadas nas músicas, algumas que, às vezes, até se encaixavam perfeitas na situação, parecendo composta para filme. O carro deslizava na pista como em piso de garagem de shopping, sem atrito. Nada de obstáculos. Só a chuva e o vento e o peso dos pensamentos. Um sentimento de tristeza que deveria durar, sem passar tão rápido dentro dele, sem correr junto com o sangue para ser eliminado totalmente após o circuito.
Um dia, em algum lugar, eles se conheceram e, quando conversaram, se amaram. E passaram muitos dias sem sair de casa, subindo com as pernas na parede, deitados no colchão que ficava em cima do chão, junto de diversas outras coisas espalhadas por aí - dois copos de água sujos de suco de uva; um cinzeiro transbordando de bagas de cigarro e uma pontinha de um baseado na borda; uma garrafa de vinho carmenere; uma caneca melada de resto de leite condensado misturado com Ovomaltine, comido colher por colher bem devagar; 3 DVDs de Groucho Marx; e o livro de Sérgio Sant’anna “O Monstro”, que estava na bolsa dela quando se encontraram. O lençol era uma mistura de cheiros - perfume, suor, baba, sexo, comida. Grudaram nos primeiros meses. Saíam para trabalhar e só pensavam em pular um em cima do outro, com declarações ridículas e promessas de afeição eterna. Ela passava todas as noites na casa dele e os finais de semana eram reclusões. Assistiam filmes, ouviam música, dançavam, bebiam, quase não dormiam ou às vezes dormiam o dia todo. Mas nem tudo era o que parecia: essa perfeição de novela. Dentro dela as coisas não eram tão inteiras, partiam da agonia para o medo. Tinha alguma passagem nele que nunca ficava muito clara. Era a pergunta simples que ele nunca respondia. Mesmo ainda no início da relação, ela entendia que o futuro com a obscuridade dele seria o seu estrago.
Mesmo pensando e percebendo que não deveria, foi morar na casa dele. Tudo que ela pensava que alguém poderia fazer por outro alguém, ele fazia. Tudo que ela podia esperar de um homem, ele era. Mas tinha alguma coisa estranha que não correspondia com tudo que ele tentava ser. Ele era uma companhia totalmente imperfeita.
Tudo que sabia da vida dele vinha de fora dele ou do que conseguia perceber. Era uma relação cheia de suposições. Ele não falava dos seus relacionamentos passados, nem da sua vida sexual, dizia que “isso” não importava para eles e não fazia idéia de como “isso” era importante para ela. Ela achava que o passado fazia dele o que ele era hoje. Principalmente toda a sua estranheza, que também vinha de lá. Como uma pedra marroquina, maciça, densa, resistente, mas com um miolo secreto cheio de camadas coloridas.
Em uma noite, ela, cansada de tudo, resolveu sair de casa para ouvir música em seu carro enquanto passeava pela cidade noturna. Adorava fazer isso, montar a trilha sonora de algum momento de sua vida e deixar o som comer a sua pele. Passou na frente de um bar e viu pessoas conhecidas. Não parou. Era uma rua cheia de bares e, como estava andando a quase 20 km por hora, reconheceu outro rosto. Era Gustavo, encostado em um carro estacionado. Cheio de marcas dos vinte cinco anos que passaram sem se ver. Quanto tempo! Moravam na mesma cidade, tinham, provavelmente, o mesmo estilo de vida, mas nunca se encontravam. Ela parou, deu marcha a ré e, na frente dele, baixou o vidro do carona. Ele levou apenas alguns segundos para reconhecê-la. Entrou no carro e os dois se abraçaram. Ele estava bêbado e ela magoada. Uma saudade grande e a sensação de que ainda tinham quatorze anos fizeram com que se beijassem. O beijo era desesperado. Necessidade de sorver o outro. Rápido, sôfrego. Eles começaram a rir de nervoso e ela acelerou o carro para qualquer lugar, a música que tocava naquele exato momento, sem que ela mexesse no som, era “Have I Told You Lately?”, de Van Morrison. Dentro daquele carro ela conseguia estar em um lugar sem forma. Tinha essa capacidade de sentir o indefinido, o substrato, a doçura de um instante. Mas isso não era tão bom para sua vida, em algumas situações ela percebia profundamente o lixo, o podre, a perversão. Pararam o carro na frente de um prédio, subiram e entraram no apartamento dele. Estava ficando tarde, conversaram sobre suas vidas superficialmente e ela quis ir embora.

Ela voltou para casa. Aprendeu que era fácil estar com outra pessoa e voltar pra casa como se nada tivesse acontecido sem sentir remorso nem culpa. Nada. Mas para que precisar de outra pessoa? Não tinha sentido para ela estar com ele e sentir vontade de estar com outra pessoa. No entanto, ele continuava dormindo, apenas se mexeu quando ouviu a porta abrir, mas o individualismo não o deixou perceber que ela não estava ao seu lado durante a noite.
De manhã, acordaram como se nada tivesse acontecido. Ele sempre acordava desse jeito, com a cara limpa. Ela juntava o mundo de mágoas acumuladas pelo desprezo dele para explodir algum tempo depois. Foram andar no parque. As árvores exalavam pureza, o céu maravilhoso, de um azul fulgente. Nenhuma nuvem, nenhum desenho de fumaça de avião. Ela levanta a cabeça e respira fundo. Parece que aquela vastidão azul vai entrar por todas as suas frestas. Quer correr tão rápido e forte para alcançar aquela sensação absoluta de saber voar. Suas pernas não ficam leves e, sim, mais pesadas. Está presa ao chão. Tanto azul pesou fundo em seu corpo.



2007

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

VOCÊ

Hoje eu quero ser homem. E, como um homem, quero respirar.
Quero dormir com a barriga para cima e roncar.
Um homem com energia de homem. Um homem macho. Não quero chorar, nem compreender, nem amar. Um homem como a maioria é - cheio de defesas.
Aí eu vou olhar pra você com minha cara de homem e você sentirá a minha mudança e verá em mim, você. E da mesma maneira que eu mulher, você sofrerá pelo meu pensamento de homem.


Cordoba-Ar - 2005

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ver alguém que você ama/admira destruído e não saber mais o que fazer pra ajudar....................hoje olhei meu pai deitado naquela cama na UTI e não sei o que ele quer .............................não é me destruir, tenho certeza que essa não é a intenção................mas...........................estou destruída. E quem vai me ajudar?