quarta-feira, 8 de junho de 2011

SONHO MEU

Era rosa a camisa dele, rosa seco, meio acinzentado. Ela sempre gostou de homem vestido de rosa – fica másculo. Ele tinha o cabelo bem curto, passado máquina. E ela sempre gostou de homem com cabelo tipo escovinha - bom de passar a mão.
Ele não contou conversa, segurou o pouco cabelo que ela tinha na cabeça e bem suave encostou sua boca nos olhos dela e mais suave ainda, foi descendo a boca, até seus lábios se encontrarem - daqueles beijos nada calculados, sem se preocupar onde colocar a língua ou pra onde virar - as línguas se locomovem naturalmente e se alimentam da quantidade certa de ar e de saliva. Até o pensamento quer respirar. É um tempo recompensado de repouso da mente. Um tempo para se encontrar com a felicidade e apenas viver.
E ela agradeceu a Deus, por existir.
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