quarta-feira, 21 de dezembro de 2011


O livro ficou aberto ao meio, na mesinha de madeira, da varanda da casa. Ela interrompeu a leitura, na página 435, e o vento suave, quase uma brisa de final de tarde, passava as páginas de um lado para o outro. Muitas vezes chegava até o final, e logo em seguida retornava ao início. Era um vai e vem sem pressa, igual acontecia na vida dela, quando estava seguindo em frente e um vento febril a fazia voltar.
Era necessário, agora, que ela pegasse o livro de onde parou, e sem intervalos, chegasse à página 870.

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