sexta-feira, 28 de maio de 2010
DE NOITE, NA CAMA (AINDA SEM)
O apartamento que estou neste hotel, é de proprietário. Por isso esses acontecimentos estranhos. A cama cheia de bichos foi trocada por uma nova, a cortina cheia de bichos, foi lavada.
O hotel é super novo e os apartamentos são ótimos. Não o meu, que é de proprietário e que coloca os móveis que ele quer, sem seguir o padrão. Ontem dormi outra vez no sofá, não tive coragem de dormir na cama, mesmo nova. Hoje consegui uma outra imobiliária que tem apartamentos neste hotel e que segue o padrão. Seguir o padrão. É isso. Preciso que sigam o padrão pra resolver o meu problema de estádia em Brasilia.
Os Hotéis aqui em Brasilia estão sempre cheios, pelo menos durante a semana, então eles não se preocupam em tratar bem o Cliente, nem em negociar os valores. É impressionante, eles não fazem nenhuma questão em te agradar. É tipo: "Não quer não? Então saia logo que eu tenho outro hóspede pra ocupar este quarto."
Hoje, espero resolver o meu problema e passar a noite na cama, sem ficar pensando. Quero uma cama boa, só pra dormir mesmo.
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O QUE ACONTECE EM SALVADOR
O nosso apartamento foi vendido e alugamos um outro por seis meses. Acabei viajando antes desses acontecimentos e por causa do meu medo de avião, acabei não participando da mudança.
Uma noite, Ricardinho me liga todo feliz, pra contar que Lilica tinha feita algo incrivel. Pra ele elogiar assim, realmente deve ter acontecido algo extraordinário:
Com a mudança de casa, Lilica desacostumou de fazer suas necessidades no jornalzinho dela, ou seja, fazia em qualquer lugar. Fim de Semana, Ricardo em casa, castigo na hora -prenderam a coitada na área de serviço o dia inteiro. Eis que de noite surge Lilica na sala, alegre e sorrateira, mesmo com todo pavor que ela tem de Ricardo. Ela entrava e saia da sala como se quisesse mostrar alguma coisa. E queria. Tinha feito xixi no jornalzinho e veio contar para todos.
Que cachorrinha mais inteligente, meu Deus do céu!
Todos fizeram a maior festa, beijos e afagos na lindinha da Lilica. Saiu do castigo. Ricardinho que nunca encosta nela, colocou até no colo.
Nesses dias me esqueci de perguntar de Lilica, mas hoje conversando com minha mãe, ela começou a rir lembrando do episódio que não terminou aí. Naquela noite foram todos dormir satisfeitos com as façanhas de Lilica. No dia seguinte, quando Ricardinho levantou, Lilica tinha deixado um presentinho no chão da sala de agradecimento pra ele.
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Uma noite, Ricardinho me liga todo feliz, pra contar que Lilica tinha feita algo incrivel. Pra ele elogiar assim, realmente deve ter acontecido algo extraordinário:
Com a mudança de casa, Lilica desacostumou de fazer suas necessidades no jornalzinho dela, ou seja, fazia em qualquer lugar. Fim de Semana, Ricardo em casa, castigo na hora -prenderam a coitada na área de serviço o dia inteiro. Eis que de noite surge Lilica na sala, alegre e sorrateira, mesmo com todo pavor que ela tem de Ricardo. Ela entrava e saia da sala como se quisesse mostrar alguma coisa. E queria. Tinha feito xixi no jornalzinho e veio contar para todos.
Que cachorrinha mais inteligente, meu Deus do céu!
Todos fizeram a maior festa, beijos e afagos na lindinha da Lilica. Saiu do castigo. Ricardinho que nunca encosta nela, colocou até no colo.
Nesses dias me esqueci de perguntar de Lilica, mas hoje conversando com minha mãe, ela começou a rir lembrando do episódio que não terminou aí. Naquela noite foram todos dormir satisfeitos com as façanhas de Lilica. No dia seguinte, quando Ricardinho levantou, Lilica tinha deixado um presentinho no chão da sala de agradecimento pra ele.
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quinta-feira, 27 de maio de 2010
PAUL AUSTER E OS BICHINHOS NA CAMA
Cheguei ao hotel louca pra ver novela, depois deitar e ler "Invisível".
Liguei a TV e lembrei que tinha colocado umas roupas pra lavar há vários dias e nada delas. Fui até o telefone que fica ao lado da cama, falar com a recepcionista.
Enquanto aguardava uma resposta, notei que um pontinho preto se movimentava na capa bege do meu livro Invisível, que estava em cima da cama. Me curvei para chegar mais perto e vi que era um bichinho pequenininho caminhando rapidamente. Continuei falando ao telefone sem prestar muita atenção na conversa, olhei em volta do livro e percebi que aquele bichinho não estava sozinho, ele tinha irmãos, tios, pais, filhos, amigos. Eram vários, e todos andando na cama que eu dormia, no travesseiro que eu deitava minha cabeça, na coberta que eu me cobria.
Desliguei o telefone e fui ver o que era aquilo. Que bichos eram aqueles. De onde tinham saído. Para onde estavam indo. Nenhuma resposta. Apenas a convicção: Sair daquele quarto. E minhas coisas? E para onde ir? Nenhum outro hotel disponível em Brasília entre terça e sexta-feira.
Sentei no sofá (depois de verificar cuidadosamente se não tinha nenhum bichinho) e chorei.
Os bichinhos continuaram lá na cama até o dia seguinte. E eu, fui me ajeitar no sofá com Paul Auster, é claro, sem pontinhos pretos em movimento.
26.05.10
domingo, 23 de maio de 2010
SIGLAS.... QUANTAS SIGLAS.
Mais um final de semana sozinha. Todo mundo viajou e eu estou aqui, por causa do meu medo de avião. (Tenho que fazer um tratamento urgente). Fiquei com o carro alugado de minha amiga. Dirigir em Brasília sem gps não me dá medo. Me perco às vezes, mas sempre me acho.
Ontem fui trabalhar no lago sul dirigindo. Depois fui fazer minha unha no Shopping Brasilia. Depois fui no Shopping Patio Brasil. Depois fiquei no hotel assistindo GNT e fazendo palavras cruzadas. Sou viciada em televisão e gosto de dormir vendo TV, mas não tem televisão no quarto, só na sala. Não trouxe nenhum livro, e não tinha comprado nenhum até hoje, então me enchi com um monte de palavras cruzadas pra me distrair até pegar no sono.
Hoje depois do trabalho, inventei de ir ao Shopping Iguatemi. Não sei mais o que fazer aqui pra passar o tempo. Consegui chegar. O Shopping parece o Shopping Salvador, só que menor, mais bonito e com todas as lojas que só tinha visto nas revistas Elle, Vogue etc, tipo: Louis Vuitton, Carlos Miele, Forum Tufi Duek, Ricardo Almeida, Ermenegildo Zegna. É claro que continuei conhecendo de longe. Vai que fico entusiasmada e resolvo dar uma de estilosa. rsrs
Fiquei apaixonada mesmo pela Livraria Cultura. Muito melhor que a Saraiva. Todos os livros possíveis e imaginados. Comprei "Invisível" de Paul Auster e "Uma criatura dócil" de Dostoiévski.
Passei 4 horas no Shopping dando mil voltas pra passar o tempo. Quando sai, perguntei ao segurança como chegar no SHN - Setor Hoteleiro Norte (Brasilia e suas milhares de siglas): "A senhora vira na primeira a direita e segue sempre à esquerda até chegar na W3 Norte."
Virei na primeira a direita e fui parar na estrada pra Fortaleza. Me F.........
E cadê o retorno?? Nada de retorno. E lá ia eu pra Fortaleza. Mas nem assim fiquei com medo. Mil vezes ir pra Fortaleza do que estar em um avião.
Posto policial na minha frente. Parei. "Preciso de ajuda. Estou perdida." Os policiais me ajudaram: " A senhora faz o retorno aqui no posto. Não pode não, mas vou liberar pra senhora. vai direto até chegar naquele viaduto. Tá vendo? Chegando no viaduto, vira a direita e pega a esquerda no Eixinho. O Eixão está interditado.(Todo domingo o Eixão é interditado até 18 horas para lazer). Chegando no Eixinho, segue direto."
Consegui chegar no Hotel me perdendo diversas vezes. Mas me achando sempre.
Ôba, hoje tenho livros pra ler antes de dormir.
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Mais coisas boas de Brasília:
1. Temaki com alga crocante, da Koni Store. (Todos os temakis que já comi eram borrachudos). Deve ser tão crocante assim, por causa da secura do ar. rsrs
2. Hamburger de frango grelhado com shitake, molho teriaki e pão preto, da Marvin American Burgers
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
O Clima nem está tão seco e eu já estou toda entupida, mole. Acho que é sinusite.
Deve ser o chocolate, o ovo mexido do café da manhã do Hotel, o sorvete e alguns outros docinhos com açucar branco que estou comendo ultimamente (Fernando Hoisel que nunca entre neste blog. rsrsr)
- Coisas boas de Brasilia que não se encontra em Salvador:
1. Suco de Aloe Vera. Sem açucar, sem conservantes, com mel e polpinhas que parecem pedacinhos de graviola.
2. Picolé de Pistache de uma marca italiana que esqueci o nome.
3. Sorvete de Ferrero Rocher
4. Suco de Amoras. Sem açucar, 100% natural. Bom, mas azedo.
5. Lojinha da Elvira Matilde.
6. Flores do Cerrado. Lindas! (Toda vez que vejo, automáticamente canto: "Mas da próxima vez que eu for a Brasilia, eu trago uma flor do cerrado pra você". rsrsrs)
Por enquanto é só.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
MOMENTOS DA MINHA SOLIDÃO EM BRASÍLIA
Subtítulo: Enquanto ainda tenho um pouco de fim de semana
1. Domingo, sol, calor, ar seco. Fui caminhar na feira de artesanato da Torre.
Andei, andei, andei e dei de cara com uma barraca chamada "Mainha", que vendia abará, acarajé, vatapá, beijú....
Ainda não deu tempo de sentir falta da comida típica da Bahia, talvez daqui a uns meses, quem sabe.
Saudade da brisa do mar, da umidade, do horizonte. Sem falar das pessoas.
Feira de artesanato, que saco!
18.05.2010
1. Domingo, sol, calor, ar seco. Fui caminhar na feira de artesanato da Torre.
Andei, andei, andei e dei de cara com uma barraca chamada "Mainha", que vendia abará, acarajé, vatapá, beijú....
Ainda não deu tempo de sentir falta da comida típica da Bahia, talvez daqui a uns meses, quem sabe.
Saudade da brisa do mar, da umidade, do horizonte. Sem falar das pessoas.
Feira de artesanato, que saco!
18.05.2010
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